segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O Corpo

“Pela observação e percepção dos movimentos mais simples, iniciamos um trabalho de sensibilização sutil, mas de grande efeito” Klauss Vianna


     Quando procuramos à dança, procuramos tudo que sua magia pode nos proporcionar: alegria, amigos, lazer, que são objetivos imediatos, em curto prazo. Entretanto, a dança proporciona muito mais que isso.

Ao pensarmos em dançar, pensamos em um local para aprender, pensamos em roupas, pensamos em calçados, pensamos no parceiro (a), pensamos na música, entretanto não pensamos o corpo, e a dança não existe sem ele. Mas como pensar o corpo? Pensar o corpo é senti-lo, conhecê-lo, descobrir-lo.

Ao estudarmos os movimentos que executamos, estimulamos a reeducação dos nossos sentidos, e também damos início ao processo de conhecimento do corpo ( consciência corporal ). Conhecer o próprio corpo requer perseverança e disciplina.

Nosso corpo carrega nossa história de vida, nossas experiência, nossas emoções, nossos costumes, etc. As possibilidades de movimento de cada corpo evidenciam essas diferenças: físicas, emocionais, sociais, culturais, dentre outras.

Explorar e descobrir as possibilidades de movimento de cada corpo (nunca haverá um corpo igual ao outro) e a aceitação dessas diferenças, as nossas e a dos outros, não é fácil e nem tão pouco simples, porém, esse processo é um ato de respeito e de amor por você e pelas pessoas com quem você dança.

Edwis

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